meninos maus não tão maus assim

Por Betânia Soares

 

 

Jason Stevens recebeu uma missão: merecer um presente deixado em testamento para ele pelo avô falecido. Mas Jason é um daqueles jovens ricos e mimados, antônimo a tudo e todos, sempre montado em carros luxuosos e não sabe o significado da palavra trabalho. E para receber o que o avô achou de “o presente mais precioso”, Jason terá que cumprir algumas tarefas e aprender que existem valores mais preciosos que qualquer fortuna.

 

“O presente” (The ultimate gift, 2006), é uma daquelas produções em que meninos maus, mimados e que nunca tiveram calos nas mãos por causa de um trabalho, vivem situações que os fazem mudar de atitude. Essa experiência vivida por Jason (Drew Fuller), em que a máscara de garoto durão cai diante do amor, da solidariedade ou da descoberta do valor que existe no trabalho duro, está retratada em diversas produções. Uma dela é “Um amor para recordar” (A walk to remember, 2002), do diretor Adam Shankman.

Landon Carter, vivido por Shane West, encontra o amor no lugar que pensou ser mais improvável, um amor que vai além da morte, e com esse sentimento aprende o valor que tem o carater, a responsabilidade, o respeito às diferenças e a verdadeira amizade. Ele se apaixona pela filha do reverendo, a menina mais “estranha” do colégio: uma garota que não liga para a moda, canta no coro da igreja e faz parte do clube de teatro e de ciências. Ainda assim, a menina certinha quebrou o coração do bad boy.

 

 

Edward, interpretado por Luke Mably, é outro garotão mimado. O galã de “Um principe em minha vida” (The prince and me, 2004), é um principe europeu que decide descobrir os agitos das universidades da América. É por meio de uma garçonete que trabalha para pagar seus estudos que príncipe Edward percebe que seu mundo de tanto glamour e tradições é menor do que a fazenda de onde sua amada veio.